Olá, pessoal! Desta vez o assunto vai além da xilogravura de
autoria feminina e do combate ao machismo e ao apagamento de mulheres xilogravadoras
entre pesquisadores e instituições de salvaguarda. O motivo desta postagem é para
comunicar que, neste mês de dezembro, depois de muito trabalho, conseguimos
registrar o Instituto Cordel sem
Fronteiras, do qual estou presidenta pelos próximos quatro anos.
Para o primeiro mandato foi eleita, além de mim, Nilza Dias, reconhecida cordelista,
defensora de pautas ligadas à diversidade, como vide-presidenta, sendo a
diretoria composta ainda por nomes consagrados do cordel e da produção
cultural, como Elielma Carvalho, Maria Celma e Paulo Dantas. Uma diretoria com oitenta por cento de mulheres em
sua composição, o que só reforça nosso compromisso contra a misoginia,
preconceitos de cor e gênero e a exclusão da Literatura de Cordel de feiras e
eventos literários.
Contamos, nesta etapa de nossa história, com a parceria da Editora Nova Alexandria, que nos abriu
as suas portas para eventos, como o que terá lugar no dia 19 de dezembro,
marcando o primeiro encontro festivo do Instituto ao tempo em que a editora
fará a festa de confraternização de 2025. É muito fácil de acessar o local: a principal referência é o Museu da Independência, no Ipiranga. A editora está localizada na rua Engenheiro Sampaio Coelho, 111, paralela à Avenida Nazaré.
| Fatel Barbosa |
Agradeço, de coração, a cada colega do Instituto Cordel sem
Fronteiras, às parceiras e parceiros, como Rosa, da Editora Nova Alexandria, e nossa assessora jurídica Alexandra Pericão, escritora e narradora, e
aproveito para convidar todo mundo de São Paulo e arredores para a grande
festa, o arrasta-pé arretado, que marcará oficialmente a nossa estreia.
Viva o Cordel! Viva a Xilogravura! Viva a cultura brasileira!

Parabéns pela conquista! Que seja a primeira de muitas pela cultura brasileira...
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