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Livros que ilustrei

Ithale: fábulas de Moçambique, de Artinésio Widnesse
(Editora de Cultura, 2019
A jornada heroica de Maria, de Marco Haurélio 
(Melhoramentos, 2019)
Moby Dick em cordel, de Stélio Torquato
(Nova Alexandria, 2019)
Contos Encantados do Brasil,
de Marco Haurélio 
(Aletria, 2022)
O Sonho de Lampião, de Penélope Martins e Marco Haurélio 
(Principis/Ciranda Cultural, 2022)
O Dragão da Maldade e a Donzela Guerreira,
de Marco Haurélio (Palavras, 2023)
Muntara, a Guerreira, de Penélope Martins e
Tiago de Melo Andrade (Lê Editorial, 2024)
Flores do mandacaru - as mulheres no Forró,
de Cacá Lopes (Areia Dourada, 2024). 
Cordéis antológicos de Bule-Bule.
(Nova Alexandria, 2024).

Histórias por um mundo melhor,
de Costa Senna (Global Editora, 2025).


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Mulheres na Xilogravura

Em uma postagem anterior, falei da invisibilidade a que as mulheres foram relegadas ao longo dos anos ao ponto de a palavra Xilogravadora simplesmente ser ignorada pelo Google, o site de pesquisas mais acessado no mundo. Também falei, no início dos trabalhos neste blog, do preconceito e dos ataques sofridos, aparentemente de forma combinada, durante reuniões entre os detentores da Literatura de Cordel e seus bens associados, incluindo uma tentativa grotesca de silenciamento, ou Mansplaining , seguida da acusação de ser uma "infiltrada", pelo fato de não ser cordelista, mas xilogravadora. Lamentavelmente, tais ataques não mobilizaram o ecossistema do cordel em São Paulo, e nenhuma retratação pública foi feita.  Para cima do medo, a coragem. Para cima do preconceito, o trabalho e o respeito pela arte.  Por isso, e por tudo que enfrentamos, de cabeça erguida e consciência tranquila, a iniciativa do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular do Rio de Janeiro, entre os dias 4...

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Co m J. Borges e seu filho Pablo Borges. Espaço do Cordel e Repente, Bienal do Livro de SP (2018). No dia 26 de Julho de 2024, o mundo é acordado com o impacto da notícia da partida do mestre J. Borges. A comoção causada é um misto de lamento e reverência àquele que já se eternizara em vida. Patrimônio Cultural de Pernambuco, do Brasil e do mundo, José Francisco Borges teve uma existência caleidoscópica: agricultor, pedreiro, pintor, carpinteiro, fabricante de brinquedos, cordelista, impressor e editor de folhetos, rótulos e diversos produtos gráficos, xilogravador, artesão e artista. Como poucos, ainda em vida, presenciou o reconhecimento de sua obra. Sua vida foi uma verdadeira jornada do herói, cujo fio condutor leva a impressões de mundo, do vivido ou do sonhado, no papel ou na madeira, artes em que se constituiu num grande contador de histórias.  J. Borges, memória excelente, característica de quem viveu sob o mundo encantado das narrativas orais, contava, em impressionantes...

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